domingo, 2 de setembro de 2018

400 km dos cicloativistas

Tenho certeza que muita gente pensa que faço tantas críticas às ciclovias paulistanas porque não tem minha assinatura. Tenho uma dor no coração, é certo, muito mais pelo que se perdeu, e foi muita oportunidade, trabalho tempo, não só meu, do que pelo que está ai não ser meu ("Meu, só meu! como dizia o Dr. Abobrinha do Castelo Ra Tim Bum). 
Outro dia estava conversando sobre o que se pretende fazer com o que está aí, melhor, aqui em São Paulo, e meu interlocutor entrou no terreno do " o que foi construído não pode ser removido". Peço desculpas por minha reação, conhecida na psicologia como "mente reativa", que pega fogo e fica furiosa, o que na minha família é conhecido como "Orlando furioso", um personagem de livro. Que seja. 
Um tempo depois me caiu a fixa que da mesma forma que eu, ser humano normal (meus amigos, pausa para os risos e gargalhadas) (seguindo), tenho algum ciumes ou um senso de propriedade na história das ciclovias e por isto reajo ao que está aí; os que que defendem a ferro e fogo o que está aí, os 400 e tralalá kms de ciclovias e ciclofaixas, também reagem na defensa de suas ideias, trabalhos e produções. Normal. Somos todos humanos.
"Quem não sabe perder jamais saberá ganhar". Qual é o problema de perder alguns km? 

(e no meio do teclar este texto recebo um telefonema)
Deprimente! O Museu Nacional no Rio de Janeiro está queimando. Aliás as imagens mostram que já queimou tudo. País de merda! País de merda! Cambada de ignorantes, todos, todos nós, sem nenhuma exceção. Deprimente!

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