Não podemos renascer para ver como ficaria se algumas coisas fossem diferentes em nossas vidas. Não sei e jamais saberei o que teria acontecido se eu tivesse vivido fora do Brasil, em qualquer parte do mundo onde o trabalho é melhor avaliado, mais respeitado, menos corporativo, mais reconhecido pelo mérito, pela qualidade? Meu trabalho teria ajudado a coletividade? Em relação às bicicletas, teria tido melhores resultados?
Não aconteceu por causa do país, do momento, do azar, de minha comunicação ruim, ou do que mais? Não sou o único a sentir-se um merda neste país, muito pelo contrário. Olho para trás e tenho dificuldade em fazer uma análise minimamente equilibrada do que me aconteceu. Repito, não sou o único com este sentimento. Só sei que este é o país de Oswaldo Cruz, e do Rio de Janeiro mais de um século depois, e saber disto alivia o peso.
De bate pronto lembro de alguns projetos ligados a bicicleta e até às mobilidades motorizadas que poderiam ter feito nossas vidas muito melhor, mas quem deu atenção a seus autores?
Em todos os níveis e setores da sociedade tivemos gente que sabia muito bem o que estava falando, e muitos deles sabiam por que estavam falando o óbvio ululante. Dois mais dois faz quatro. Paciência, deveriam estar errados e toda a sociedade certa. Outros valores que não o mérito preponderaram e prosperaram, e aqui estamos nós. Parabéns a todos! Nunca antes neste país tudo funcionou tão bem. Todos nós somos responsáveis, todos.
Quando saí de casa para uma caminhada antes desta revisão final, o texto que iria publicar era outro. Aproveitei a caminhada para buscar umas peças numa bicicletaria e fui atendido sutilmente como um merda, absolutamente normal neste país do nunca antes. Opa, sim, "sou um merda, mas mais merda quem me diz". Como merda estou de volta às teclas e a minha autocrítica. E não como qualquer merda brasileiro peço educadamente que leiam os dois textos linkados aqui.
J R Guzzo - Errando para pior / Revista Veja
Hoje o Juiz Sérgio Moro no Roda Viva da TV Cultura. Imperdível.
Não aconteceu por causa do país, do momento, do azar, de minha comunicação ruim, ou do que mais? Não sou o único a sentir-se um merda neste país, muito pelo contrário. Olho para trás e tenho dificuldade em fazer uma análise minimamente equilibrada do que me aconteceu. Repito, não sou o único com este sentimento. Só sei que este é o país de Oswaldo Cruz, e do Rio de Janeiro mais de um século depois, e saber disto alivia o peso.
De bate pronto lembro de alguns projetos ligados a bicicleta e até às mobilidades motorizadas que poderiam ter feito nossas vidas muito melhor, mas quem deu atenção a seus autores?
Em todos os níveis e setores da sociedade tivemos gente que sabia muito bem o que estava falando, e muitos deles sabiam por que estavam falando o óbvio ululante. Dois mais dois faz quatro. Paciência, deveriam estar errados e toda a sociedade certa. Outros valores que não o mérito preponderaram e prosperaram, e aqui estamos nós. Parabéns a todos! Nunca antes neste país tudo funcionou tão bem. Todos nós somos responsáveis, todos.
Quando saí de casa para uma caminhada antes desta revisão final, o texto que iria publicar era outro. Aproveitei a caminhada para buscar umas peças numa bicicletaria e fui atendido sutilmente como um merda, absolutamente normal neste país do nunca antes. Opa, sim, "sou um merda, mas mais merda quem me diz". Como merda estou de volta às teclas e a minha autocrítica. E não como qualquer merda brasileiro peço educadamente que leiam os dois textos linkados aqui.
J R Guzzo - Errando para pior / Revista Veja
Hoje o Juiz Sérgio Moro no Roda Viva da TV Cultura. Imperdível.
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