Tem gente que está dentro do circo que diz que "a posição (da Prefeitura) de Doria é simplesmente deixar as ciclovias e ciclofaixas do jeito que estão"..., portanto a pintura vai desbotar, os tijolinhos refletivos vão acabar soltando, e muito das ciclovias (ciclofaixas) do Haddad vai desaparecer. Pura maldade, pura má vontade com os ciclistas?
Muito antes da eleição que levou Doria à Prefeitura já tinha ouvido de vários lados que não havia sido colocada no orçamento de São Paulo verba de manutenção para o sistema cicloviário. Nada de anormal neste país onde ninguém pensa em manutenção, ainda mais no meio do caos econômico dos dois últimos anos da administração Haddad. Mesmo que Haddad continuasse no cargo mui provavelmente os 400 km também estariam fadados a desmanchar lentamente.
E a pergunta continua a ser buzinada sem parar: "O que se faz com isto (os 400 km que por pura maldade serão abandonados a própria sorte)?"
Já publiquei um roteiro do que penso que se deva fazer, mas pensando bem...
O que está sendo usado não vai morrer, isto é liquido e certo. Pensar em complô contra a bicicleta é patético porque ela está ai para ficar - ponto. A questão é outra.
E a pergunta continua a ser buzinada sem parar: "O que se faz com isto (os 400 km que por pura maldade serão abandonados a própria sorte)?"
Já publiquei um roteiro do que penso que se deva fazer, mas pensando bem...
O que está sendo usado não vai morrer, isto é liquido e certo. Pensar em complô contra a bicicleta é patético porque ela está ai para ficar - ponto. A questão é outra.
Tem muitos km que se desaparecerem não farão diferença nenhuma. Aliás, farão: dinheiro jogado no lixo. Numas não passa ninguém, noutras são um absurdo técnico sem tamanho e o ciclista prefere pedalar com o trânsito, que diferença faz se sumirem? Quem quer que fosse o Prefeito, com um mínimo de bom senso não se perguntaria "porque colocar dinheiro, que já é curto, em erro grosseiro que não tem futuro?" Mais, politicamente já deu o que tinha que dar.
Nas ciclovias que estão sendo utilizadas há muitos problemas técnicos, de segurança e de manutenção, a serem trabalhados, o que demanda verbas que nesta tormenta pós Dilma inexistente.
Por exemplo:
A ciclovia da rua Artur de Azevedo, que é bem usada, começa nos fundos do HC, Hospital das Clínicas e termina praticamente na ciclovia Faria Lima. É paralela a av. Rebouças, que tem uma topografia bem mais amigável, plana e com subida suave, calçadas largas, pouco usadas por pedestres e desde sempre usadas por ciclistas. A Rebouças é o caminho mais rápido e lógico para ciclistas num raio de 500 metros, muito mais sensato que a escolhida Artur de Azevedo.
A ciclovia (ciclofaixa) Artur de Azevedo desce, sobe, desce, sobe, é interrompida exatamente no cruzamento da larga, movimentada e com conversão a esquerda av. Henrique Schaumann. Vale ficar assistindo neste cruzamento as loucuras que os ciclistas fazem para seguir seu caminho natural, seja descendo na mão ou subindo contra o tráfego da Artur e, pasmem!: por milagre ninguém morreu ali. Quando a ciclovia (ciclofaixa) Artur de Azevedo chega na rua Cunha Gago, a 70 metros da rua dos Pinheiros que se vê logo a frente, sabe-se lá porque vira a esquerda para chegar na mesma rua dos Pinheiros, dobrar a direita e seguir para a ciclovia Faria Lima dando a volta no quarteirão e cruzando a Artur de Azevedo. E é óbvio ululante que todos ciclistas fazem o caminho mais lógico, ou seja, seguem reto pela Artur de Azevedo e pedalam sem ciclovia (ciclofaixa), no meio dos carros, na mão e na contramão. Nossa Senhora! Incrível! Ninguém morreu ali. São inúmeros os erros crassos espalhados pelos ditos 400 km de vias cicláveis paulisanas. Hoje tem ciclista por tudo quanto é lado, não só no que foi implantado por Haddad / Tatto. São Paulo tem mais de 17 mil km de vias. Tudo leva a conclusão que "talvez" os motoristas paulistanos não sejam tão assassinos assim como o movimento cicloativista fez questão de acusar aos gritos e chutando portas de carros. Também "talvez" o trânsito não tivesse vivência e depois de um certo tempo tenha se acostumado com os ciclistas, o que era de se esperar.
Dito isto digo que não estou nem um pouco preocupado se boa parte desta porcariada desapareça. Vai fazer muita diferença para o ciclista? Os números apontam para um não retumbante. Não, não fará diferença. Aliás, fará. O cicloativismo tanto falou sobre os horrores do trânsito que a ladainha colou e tem gente com medo de pedalar, mas não consegue justificar, só repetem que fora da ciclovia é perigoso. E dentro?
O desmanchar de muitas ciclovias \ ciclofaixas fazer um estrago político / ideológico, e é isto que interessa ao circo: quem sairá perdendo. O prejuízo causado pelo mal feito que se dane.
Nas ciclovias que estão sendo utilizadas há muitos problemas técnicos, de segurança e de manutenção, a serem trabalhados, o que demanda verbas que nesta tormenta pós Dilma inexistente.
Por exemplo:
A ciclovia da rua Artur de Azevedo, que é bem usada, começa nos fundos do HC, Hospital das Clínicas e termina praticamente na ciclovia Faria Lima. É paralela a av. Rebouças, que tem uma topografia bem mais amigável, plana e com subida suave, calçadas largas, pouco usadas por pedestres e desde sempre usadas por ciclistas. A Rebouças é o caminho mais rápido e lógico para ciclistas num raio de 500 metros, muito mais sensato que a escolhida Artur de Azevedo.
A ciclovia (ciclofaixa) Artur de Azevedo desce, sobe, desce, sobe, é interrompida exatamente no cruzamento da larga, movimentada e com conversão a esquerda av. Henrique Schaumann. Vale ficar assistindo neste cruzamento as loucuras que os ciclistas fazem para seguir seu caminho natural, seja descendo na mão ou subindo contra o tráfego da Artur e, pasmem!: por milagre ninguém morreu ali. Quando a ciclovia (ciclofaixa) Artur de Azevedo chega na rua Cunha Gago, a 70 metros da rua dos Pinheiros que se vê logo a frente, sabe-se lá porque vira a esquerda para chegar na mesma rua dos Pinheiros, dobrar a direita e seguir para a ciclovia Faria Lima dando a volta no quarteirão e cruzando a Artur de Azevedo. E é óbvio ululante que todos ciclistas fazem o caminho mais lógico, ou seja, seguem reto pela Artur de Azevedo e pedalam sem ciclovia (ciclofaixa), no meio dos carros, na mão e na contramão. Nossa Senhora! Incrível! Ninguém morreu ali. São inúmeros os erros crassos espalhados pelos ditos 400 km de vias cicláveis paulisanas. Hoje tem ciclista por tudo quanto é lado, não só no que foi implantado por Haddad / Tatto. São Paulo tem mais de 17 mil km de vias. Tudo leva a conclusão que "talvez" os motoristas paulistanos não sejam tão assassinos assim como o movimento cicloativista fez questão de acusar aos gritos e chutando portas de carros. Também "talvez" o trânsito não tivesse vivência e depois de um certo tempo tenha se acostumado com os ciclistas, o que era de se esperar.
Dito isto digo que não estou nem um pouco preocupado se boa parte desta porcariada desapareça. Vai fazer muita diferença para o ciclista? Os números apontam para um não retumbante. Não, não fará diferença. Aliás, fará. O cicloativismo tanto falou sobre os horrores do trânsito que a ladainha colou e tem gente com medo de pedalar, mas não consegue justificar, só repetem que fora da ciclovia é perigoso. E dentro?
O desmanchar de muitas ciclovias \ ciclofaixas fazer um estrago político / ideológico, e é isto que interessa ao circo: quem sairá perdendo. O prejuízo causado pelo mal feito que se dane.
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