Qualidade! Este
deveria ser a meta de toda e qualquer política pública porque não há outra
forma. Qualidade estabelece a perenidade. Como imaginar que se vai conseguir
qualidade quando ainda é necessário um carimbo para validar um documento? Como
se pode acreditar em seriedade quando a placa lapidar: “Antes de entrar no
elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar – Lei Estadual nº
9502/97” nos é esfregada na cara? Ironia do destino a lei de Licitação tem por
número 8.666; ou seja infinito (8) apocalipse (666). A piada fica mais sem
graça quando se observa os resultados desta lei que em teoria é bem intencionada.
O povo
brasileiro sabe o que quer; é muito mais esperto e inteligente do que nós
todos, ‘zelites’ de todas classes sociais pensantes e econômicas, acreditamos
que seja. A prova está nos resultados desta eleição, que prova que o povo sabe
bem distinguir falácia de realidade, esmola de futuro, e outras mais.
Projeto político
não é política pública. Muito menos vontade pessoal. Quem se outorga o direito
de ser o dono da política pública precisa de um psiquiatra para cuidar do ego e
também do alter-ego. Ou precisa de uns anos de cadeia. Provavelmente a última.
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Thiago Benicchio
respondeu a uma pergunta minha dizendo que a nova geração vive de mudanças contínuas
e cada vez mais rápidas. Digite duas palavras e coloque uma foto e você faz
parte do agito. Como construir políticas públicas num terreno de inconstâncias
tão rápidas e fugazes?
Políticas
públicas de verdade, eficazes, perenes, deve ser calçadas em bases mais sólidas
possível. Como construir uma política pública para um setor tão primário, precário,
imaturo, onde o elemento básico, essencial, a bicicleta, quebra, arrebenta,
machuca e mata com frequência por simples falta de qualidade? Qual é o ponto de
partida então?
O complica o futuro
da economia do Brasil é que o setor da indústria automobilista já apresenta
sinais de saturação, ou até mais que isto, e o da construção civil vai entrar
num processo de desaceleração irreversível. São boas notícias, pelo menos para o
futuro da bicicleta. Para o resto quem viver verá. A questão agora é os interessados
na bicicleta aprender a comer pelas bordas – com inteligência. E isto se dá
quando há qualidade na mastigação, degustação, digestão e defecação. Hoje a
papinha nos é jogada na cara. Nos lambuzamos e emporcalhados aceitamos felizes.
Triste
Vale a leitura deste trabalho sobre Políticas Públicas: http://www.fit.br/home/link/texto/politicas_publicas.pdf.jpg)
Vale a leitura deste trabalho sobre Políticas Públicas: http://www.fit.br/home/link/texto/politicas_publicas.pdf
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